PERGUNTAS PARA VIAGENS A MACHU PICCHU E TRILHA INCA

1.1 É necessário passaporte para viajar ao Peru?
Não é obrigatório, mas é muito importante que você viaje com o seu passaporte. Existe um acordo entre vários países da América Latina para que a carteira de identidade local seja aceita de um país a outro. Mas esse acordo algumas vezes não é respeitado em algumas regiões fronteiriças onde os fiscais tentam se valer da falta de passaporte para tirar dinheiro dos viajantes. Além do mais essa carteira de identidade brasileira é um documento fajuto e de fácil falsificação. Levanta dúvidas de identificação até mesmo no Brasil. Portanto, aconselhamos você a viajar com o seu passaporte para evitar possíveis aborrecimentos. Outro motivo para você levar o seu passaporte é que futuramente pode querer folheá-lo para relembrar as viagens que já fez e ver que lá estão os carimbos de entrada e saída do Peru e outros países por onde passar.

1.2 Onde eu tiro o passaporte?
Procure um Departamento de Polícia Federal. Caso não tenha um DPF na sua cidade vá até a capital do seu estado. Fique atento que os policiais da PF sempre fazem greves e protestos que acabam atrasando a emissão de passaportes. Nos períodos de férias a grande procura também atrasa a emissão. Por isso tire o seu passaporte o quanto antes mesmo que não vá viajar agora. Não deixe pra última hora.

1.3 É preciso visto para entrar no Peru?
Não. Existe um acordo entre o Brasil e todos os outros países da América Latina, com exceção das duas Guianas, para dispensa de visto a todos aqueles que estão em viagem de turismo. Portanto, não é necessário ir a qualquer consulado ou pagar qualquer taxa para entrar em um destes países. Lembre-se que mesmo assim você terá que parar nos postos fronteiriços para carimbar seu passaporte com a data de entrada ou saída do país por onde estiver viajando. Estar dispensado do visto não dá direito à entrada automática em qualquer país. A decisão final sobre sua entrada somente é dada no ponto de entrada pela autoridade de imigração. É decisão soberana de todo país aceitar ou não a entrada de um estrangeiro no seu território. Adote sempre tom respeitoso e evite cair em contradições nos contatos que porventura mantenha com as autoridades estrangeiras.

1.4 Tenho que tomar alguma vacina para viajar ao Peru?
Sim. O Brasil exige que os viajantes procedentes do Peru, Bolívia, Colombia, Venezuela e outros 40 países apresentem o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela no momento de retorno ao Brasil. Você pode obter o certificado gratuitamente, basta tomar a vacina que também é gratuita. Mas lembre-se, apenas alguns postos de saúde emitem o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela. Geralmente postos de saúde em aeroportos. O certificado é valido por 10 anos a partir do décimo dia após a aplicação da vacina. Não podem tomar a vacina: mulheres grávidas, mulheres amamentando, crianças de até 6 meses, quem tem alergia à albumina (proteína do ovo), diabéticos e portadores do vírus da AIDS, quem faz quimioterapia, recém-transplantados e portadores de doenças crônicas. O Peru não exige nenhum certificado de vacinação. Para viajar pela Bolívia é obrigatório. Não deixe para tomar a vacina na última hora. Quanto antes melhor.
» Leia mais sobre a febre amarela, a vacina, o certificado e os postos de vacinação.
Nós recomendamos que antes de viajar você tome também as vacinas contra hepatite A e B e a vacina contra tétano. Procure sempre orientação profissional antes de tomar qualquer medicamento.

1.5 Devem levar Real, Dólar ou Euro?
Você deve levar dólares ou euros. O Real só é aceito no Brasil. Mantenha alguns Reais com você apenas pra usar quando voltar pro Brasil, pra tomar um lanche e pagar transporte até sua casa. Entre dólares e euros prefira levar dólares. Isso porque o dólar é mais conhecido e todo mundo aceita dólar. Até mesmo nos lugares mais remotos do planeta. Essa é a grande vantagem de se viajar com dólares. A desvantagem é que você pode ser assaltado e levarem todo o dinheiro que você tem. Uma opção mais segura é levar um pouco em travelers cheques que são nominais e reembolsáveis em caso de roubo ou perda. A desvantagem dos travelers cheques é que eles não são aceitos em qualquer lugar e estabelecimentos cobram uma taxa para recebê-los. Quando estiver em outro país e for trocar dólares por moeda local, procure fazer cambio sempre nas casas especializadas, pois é onde você obterá as melhores cotações e não correrá riscos de pegar uma nota falsa ou rasgada. A exceção é quando estiver cruzando as fronteiras. Você terá que trocar alguns dólares com os doleiros na rua pois irá precisar de moeda local para despesas de táxi, lanche e gorjetas. Procure conhecer bem as faces do dinheiro corrente do país onde estiver para não receber de troco dinheiro fora de circulação. Assim como no Brasil, vários países sofreram os efeitos da famosa inflação e por várias vezes trocaram de moeda ao longo dos anos. É comum, na correria e agitação do momento, alguém lhe passar umas moedas ou notas sem nenhum valor monetário. Portanto, confira seu troco! Além disso, preste bem atenção nas notas que lhe passarem. Somente aceite notas em bom estado de conservação. Nunca aceite uma nota com um pedacinho rasgado ou que esteja riscada. E não esqueça de que quando estiver saindo de um país e entrando em outro, tem de se livrar (fazer cambio) da moeda que ainda lhe resta do país que esta saindo, senão você acaba voltando pro Brasil com dinheiro que não vale mais nada. É muito importante levar no mínimo um cartão de crédito internacional. Isso porque eles são aceitos na maioria dos estabelecimentos e será sua única opção no caso de ficar repentinamente sem dinheiro. Alguns cartões de bancos brasileiros podem ser usados para fazer saques em moeda local nos caixas eletrônicos das principais cidades.

1.6 Ocorrem muitos assaltos a turistas no Peru?
Assim como todos os países da América Latina, o Peru possui uma situação econômica delicada. No entanto, são poucos os relatos de assaltos à mão armada contra turistas. A maioria dos casos é de furto. No caso de assalto à mão armada a regra geral, em qualquer lugar do mundo, é não reagir. Quanto aos furtos, alguns procedimentos básicos podem tornar sua viagem um pouco mais segura:
Feche sua mochila com pequenos cadeados para evitar que tirem ou coloquem alguma coisa dentro dela. Lembre-se que muitas pessoas vão ao Peru em busca de outras coisas que não cultura e auto-conhecimento e podem querer utilizar sua bagagem como transporte.
Nunca deixe sua bagagem desacompanhada. Quando a colocar no bagageiro interno do ônibus ou trem, mantenha-a ao alcance da vista e olhe para ela de tempos em tempos. Se a sua bagagem estiver no bagageiro externo do ônibus fique atento durante as paradas e observe pela janela quais mochilas estão sendo retiradas.
Não guarde todo o seu dinheiro num único local. Divida um pouco entre seu corpo, sua bagagem e sua carteira. Peça para uma costureira fazer algo, em pano, plástico ou couro, que você amarre junto ao corpo, por dentro da roupa, e onde você possa carregar dinheiro. Outra opção é guardar um pouco na parte interna de uma peça de roupa.
Evite deixar artigos de valor em quartos de hotéis.
Quando estiver num restaurante entrelace as alças da sua bolsa ou câmera na cadeira para dificultar que alguém a leve enquanto você estiver distraído.
Não viaje com correntes de ouro ou relógios caros e reluzentes.
Nas ruas e multidões fique atento quando alguém esbarrar em você. O esbarrão pode não ser tão “sem querer”, pois este é um artifício muito usado pelos batedores de carteira no mundo todo.
Fique alerta quando alguém lhe convidar para dividir quarto de hotel, levar bagagem, sair à noite ou viajar junto com você.
Anote os endereços abaixo para o caso de você precisar de assistência jurídica no Peru ou na Bolívia. Utilize os telefones e e-mails somente se você realmente tiver um problema durante o tempo em que estiver viajando por esses países. Estes telefones e e-mails não servem pra você pedir dicas de viagem.
Embaixada do Brasil em Lima
Endereço: Av. José Pardo, 850 – Miraflores – Lima – Peru
Fone: (51)(1) 512-0830
Fax: (51)(1) 445-2421
Plantão Consular: (51)(1) 9850-39263
e-mail: consular@embajadabrasil.org.pe
Embaixada do Brasil em La Paz
Av. Arce, s/n° esq. Rosendo Gutierrez
Ed. Multicentro – Torre B – La Paz – Bolivia
Fone: (591)(2) 216-6400
Fax: (591)(2) 244-1273
e-mail: consular@brasil.org.bo

1.7 E os guerrilheiros?
Não há como negar que ainda hoje existem poucos vestígios de dois famosos grupos guerrilheiros no Peru. Eles continuam lutando por seus ideais maoístas e marxistas com o objetivo de um dia tomarem o poder e implantarem sua ideologia. O Sendero Luminoso que era o grupo mais ativo foi quase que totalmente desarticulado. O líder, Abimael Guzmán, está preso desde 1992, numa prisão de segurança máxima em Callao, próximo a Lima. Eventualmente, ainda hoje, ocorrem escaramuças entre o Sendero Luminoso e o exército no interior do país. O outro grupo guerrilheiro é o também famoso MRTA – Movimento Revolucionário Tupac Amaru que leva o nome do último líder inca a lutar contra a invasão espanhola e que foi decapitado na praça central de Cuzco em 24 de setembro de 1572. Seu líder, Víctor Polay, também está na mesma prisão que Guzmán desde 1992. A atuação mais famosa deste grupo foi a invasão, no final de 1996, da casa do embaixador japonês em Lima que acabou em tragédia. Vários guerrilheiros foram executados mesmo depois de terem se entregado ao exército. No entanto, há muitos anos que esses dois grupos guerrilheiros não se manifestam nas grandes cidades. Na Bolívia não há notícias de grupos guerrilheiros. E na Colômbia, onde os grupos guerrilheiros são mais ativos, é muito pouco provável que se encontre com eles, pois costumam atuar nas regiões da selva amazônica. Lembre-se que eles são guerrilheiros e não assaltantes. Possuem uma ideologia e filosofia de vida bem esclarecida.

1.8 Quanto vou gastar?
Esta é de longe a pergunta que mais recebemos de quem pretende viajar a Machupicchu. Certamente todos conhecem alguém que já foi, ou ouviram falar que viajar para Machupicchu é barato. Sim, realmente sempre foi barato viajar para Machupicchu em comparação com outras regiões do planeta. Mas hoje em dia nem tanto porque o valor do dólar está alto demais e todos os serviços são cotados nesta moeda.
Além disso, esse “barato” pode ser muito relativo, pois depende de duas coisas importantes: primeiro de qual roteiro você pretende seguir e, segundo, de quanto conforto está afim de abrir mão durante a viagem.
Se você pretende ir e voltar por terra, o percurso mais barato até Machupicchu é o do Trem da Morte. A viagem toda fica em torno de U$1200.00. Só em passagens, ida e volta, até Cusco e sem Trilha Inca você gastará mais ou menos U$250.00. A Trilha Inca nós reservamos para você por U$ 290.00. Não existe Trilha Inca com um serviço adequado mais barato que esse valor. Some a isso todas as despesas com alimentação, passeios, ingressos e hospedagem ao longo do trajeto e chega-se a mais ou menos U$1200.00. Se for em dupla pode sair mais barato. Um bom quarto duplo de hotel em Cusco custa U$20.00 a diária. Se você ficar quatro dias na cidade, que é o ideal, são U$40.00 pra cada um.
Mas se um de seus objetivos for transformar essa viagem a Machupicchu numa verdadeira peregrinação, então você conseguirá certamente fazê-la por algo em torno de U$800.00 ou até menos. Você poderá ficar hospedado nos albergues das cidades por onde passar e é possível que gaste menos de U$30.00 por dia entre transporte, hospedagem e alimentação.
De 25 a 30 dias e muita economia você consegue fazer uma viagem bem longa. Vá por um caminho e volte por outro. Se for pela Bolívia, volte pelo Chile. Se for pelo Chile, volte pela Bolívia ou pelo Acre ou ainda pelo rio Amazonas.
Por outro lado, caso queira uma viagem mais rápida, segura e confortável você terá de investir um pouco mais. O investimento necessário vai ficar em torno de U$ 1500.00 com aéreo internacional e hotéis categoria turística.
De um modo ou de outro, por terra ou pelo ar, nós recomendamos que você não economize tanto nessa viagem. Lembre-se que viagem é prazer e não sofrimento.
Como diz o consenso popular: a vida passa ráaaaaaapido demais. Durante a viagem se preocupe apenas em aproveitar os dias que faltam para seu próximo compromisso no Brasil e não com a grana que é difícil de conseguir. Quando voltar você dará um jeito de pagar.
Se deixar para viajar depois fica mais difícil. Surgem diversos problemas ao longo da vida que farão você pensar duas, três, dez vezes antes de partir. Portanto, a hora é agora. Se você consegue tirar de 7 a 30 dias de férias da sua vida cotidiana aqui no Brasil então você deve aproveitar isso de imediato e sem dó.

1.9 Posso trazer folhas ou chá de coca industrializado para o Brasil?
Não. Segundo o DPF a lei federal nº 11.343 proíbe a introdução de chá ou folha de coca em território brasileiro.
» Leia as orientações do setor de Aduana da Receita Federal sobre viagens ao exterior.

2. Dúvidas Sobre Machupicchu
2.1 Onde fica Machupicchu?
Machupicchu está localizada no topo de uma montanha da cordilheira dos Andes no Peru a 2400 metros de altitude e a 112 km da cidade de Cusco.

2.2 Santuario histórico de Machupicchu?
Machu Picchu (del quechua sureño machu pikchu, “Montaña Vieja”) es el nombre contemporáneo que se da a una llaqta (antiguo poblado andino inca) de piedra construida principalmente a mediados del siglo XV en el promontorio rocoso que une las montañas Machu Picchu y Huayna Picchu en la vertiente oriental de los Andes Centrales, al sur del Perú. Su nombre original habría sido Picchu o Picho.
Según documentos de mediados del siglo XVI, Machu Picchu habría sido una de las residencias de descanso de Pachacútec (primer emperador inca, 1438-1470). Sin embargo, algunas de sus mejores construcciones y el evidente carácter ceremonial de la principal vía de acceso a la llaqta demostrarían que ésta fue usada como santuario religioso. Ambos usos, el de palacio y el de santuario, no habrían sido incompatibles. Algunos expertos parecen haber descartado, en cambio, un supuesto carácter militar, por lo que los populares calificativos de “fortaleza” o “ciudadela” podrían haber sido superados.
Machu Picchu es considerada al mismo tiempo una obra maestra de la arquitectura y la ingeniería. Sus peculiares características arquitectónicas y paisajísticas, y el velo de misterio que ha tejido a su alrededor buena parte de la literatura publicada sobre el sitio, lo han convertido en uno de los destinos turísticos más populares del planeta.
Machu Picchu está en la Lista del Patrimonio de la humanidad de la Unesco desde 1983, como parte de todo un conjunto cultural y ecológico conocido bajo la denominación Santuario histórico de Machu Picchu.
El 7 de julio de 2007 Machu Picchu fue declarada como una de las nuevas maravillas del mundo en una ceremonia realizada en Lisboa, Portugal, luego de la participación de cien millones de votantes del mundo entero.

2.3 Qual a melhor época para viajar a Machupicchu?
A melhor época para viajar a Machupicchu vai de maio a agosto, no inverno. As temperaturas são bem mais baixas, mas não chove tanto como nos outros meses do ano. Os melhores meses para viajar são junho e julho. Logicamente são os meses em que todo mundo costuma viajar. A temporada de chuvas começa em outubro. Os meses que mais chovem na região andina são janeiro e fevereiro. Se você só pode viajar no verão, não deixe de ir apenas por causa das chuvas. Apesar de chover bastante também faz dias de muito sol por lá.

2.4 Preciso percorrer a Trilha Inca para chegar a Machupicchu?
Não. A maioria dos turistas vai a Machupicchu da forma tradicional. Ou seja, embarcam no trem de Cusco até o povoado de Aguas Calientes (3h30). De Aguas Calientes embarcam num micro ônibus até Machupicchu (20 min). A Trilha Inca é indicada somente para aqueles que estão em boa forma física, dispostos a longas caminhadas e acampar pelo menos três dias nas montanhas. De um modo ou de outro o ponto de partida para todos é Cusco.

2.5 Qual é o melhor roteiro para chegar a Machupicchu?
Para chegar a Machupicchu é obrigatório ir antes a Cusco. Para chegar a Cusco, saindo do Brasil, a maneira mais rápida, segura e confortável é ir voando de São Paulo até até Lima (05h00 de vôo direto). De Lima pegar outro vôo até Cusco (1h15 de vôo). Em Cusco pegar um trem até o povoado de Aguas Calientes (3h30). E de lá finalmente um micro ônibus até Machupicchu (20 min). Mas se você quer economizar e tem tempo disponível para viajar pode ir por terra via Bolívia, Argentina e Chile ou ainda pelo Acre através da rodovia Transoceânica.

2.6 Posso acampar em Machupicchu?
Não. O último acampamento que se faz para quem chega pela trilha inca fica há 1h30 de caminhada antes de chegar em Machupicchu. Caso queira conhecer Machupicchu por mais um dia antes de pegar o trem de volta para Cusco você terá que dormir num hotel do povoado de Aguas Calientes que fica no pé da montanha de Machupicchu.

2.7 Machupicchu fica fechada na época das chuvas?
Não. Machupicchu não fecha durante um grande período de tempo como uma semana ou um mês. Só é fechada nos dias em que chove muito, depois reabre novamente. Eventualmente pode ocorrer dela estar fechada no dia em que você pretende visitar a cidade. Mas assim que a chuva passa tudo volta a funcionar normalmente. No entanto a Trilha Inca é fechada durante os meses de fevereiro por manutenção e das chuvas.

2.8 Em um dia dá tempo de conhecer Machupicchu?
Dá pra visitar os principais templos e subir até Waynapicchu para ter aquela visão espetacular de cima de
Machupicchu. Mas Machupicchu possui muitas construções. Só de escadas são mais de 100. E a subida a Waynapicchu é desgastante. Se você quiser conhecer calmamente todos os templos e ficar um longo tempo admirando a paisagem de cima de Waynapicchu então é recomendado que você fique uma noite num hotel do povoado de Aguas Calientes e visite Machupicchu novamente no dia seguinte. Será necessário pagar um nova taxa para entrar de novo em Machupicchu.

2.9 Existe limite de visitantes em Machupicchu?
Sim, há limites de visitantes em Machupicchu. O máximo permitido são 2500 visitantes por dia. No entanto esse limite fica longe de ser atingido mesmo na alta temporada. Fique tranquilo que não faltará vagas quando você for visitar Machupicchu. No entanto para a trilha inca o número de visitantes é bem menor e requer reservas com pelo menos 4 meses de antecedência. E para subir a Waynapicchu e ter aquela visão espetacular de cima de Machupicchu são permitidos apenas 400 visitantes por dia. Deve-se fazer uma inscrição logo que se chega a Machupicchu.

2.10 Preciso comprar o ticket de trem e a entrada para Machupicchu com antecedência?
O bilhete de trem tem que comprar com dias de antecedência. A entrada em Machupicchu pode ser comprada até na véspera da viagem. Se for fazer a viagem sem contar com uma agência de viagens você pode comprar ambos quando estiver em Cusco ou comprar pela internet.

2.11 Machupicchu esta desabando?
A região onde Machupicchu foi construida é o começo da selva Amazônica peruana. No verão chove demais por lá. E isso obviamente provoca deslizamentos de terra. A quantidade de chuvas aliada ao fato de que Machupicchu está construída à beira de precipícios e ainda ao grande fluxo de turistas que visitam o local diariamente tem colocado em risco as construções. Estima-se que o terreno esteja se movendo 1 cm por mês em direção ao abismo. É um processo geológico demorado, mas está ocorrendo. Os construtures de Machupicchu já sabiam da instabilidade do terreno e por isso fizeram fundações tão bem feitas que as construções estão de pé até hoje. O risco de desabamento é mais um motivo para você visitar Machupicchu o quanto antes.

2.12 É verdade que o governo peruano vai fechar Machupicchu?
Não. Mas o que pode ocorrer é a diminuição do número de visitantes diários na cidade. Essa será possivelmente uma das alternativas para evitar a degradação do lugar causada pelo grande fluxo de turistas. Outra alternativa será o aumento do valor do ingresso que hoje está em cerca de U$ 45.00.

3. Dúvidas Sobre Trilha Inca

3.1 O que é a Trilha Inca?
A Trilha ou Caminho Inca é um trecho de uma antiga estrada inca pavimentada com pedras que atravessa as montanhas e chega até Machupicchu no Peru. É o modo como os incas faziam para chegar a Machupicchu. É a rota de trekking mais famosa do mundo, pela conjunção de intrigantes ruínas com as espetaculares paisagens que oferece ao viajante durante os dias de caminhada. Percorrer a Trilha Inca é a melhor maneira de conhecer a magia e os mistérios de Machupicchu.
O percurso começa no km 82 da ferrovia Cusco/Machupicchu, atravessa as montanhas acima da margem esquerda do rio Urubamba e chega até Machupicchu depois de 4 dias de caminhada. Possui calçamento original inca em boa parte do percurso
No entanto as estradas incas não se restringiram a este trajeto. Elas ligavam Cusco em todas as direções da América do Sul formando uma rede de comunicação de mais de 30.000 km. Existem caminhos inca no Chile, Argentina, Equador e até mesmo no Brasil.

3.2 Quantos dias leva para percorrer a Trilha Inca?
A maioria dos viajantes faz o trajeto em 4 dias e 3 noites que é conhecido como Trilha Inca Clássica.
A distância a partir do Km 82 da ferrovia é cerca de 42 km. Parece pouco, mas lembre-se de que a maior parte são subidas desgastantes acima de 3000m de altitude.
Existe uma outra variação da trilha inca que faz um trajeto mais curto de 2 dias e 1 noite começando no km 104 da mesma ferrovia. É uma caminhada tranquila de um dia e no segundo dia visita-se Machupicchu.

3.3 Qual a diferença entre a Trilha Inca Clássica e a Trilha Inca Curta?
São várias. Além da distância percorrida e do nível de dificuldade a principal diferença é que na trilha curta não se avistam os sítios arqueológicos de Puyupatamarca, Sayacmarka e Runkurakay que são visiveis na trilha inca clássica. Outra diferença é que na trilha inca clássica chega-se a 4200 metros de altitude contra pouco mais de 2300 na curta. Além disso na trilha inca curta não há acampamentos, pois o pernoite é feito num hotel do povoado de Aguas Calientes. Portanto não precisa dormir em barracas.

3.4 É necessário entrar num grupo para percorrer a Trilha Inca?
Sim. Obrigatório. A caminhada independente não é mais permitida. Para percorrer a Trilha Inca o viajante tem duas opções:
Participar de um grupo compartilhado com viajantes de toda parte do mundo e máximo de 16 integrantes. Os preços variam de acordo com a qualidade do serviço oferecido. Geralmente vem tudo incluso no pacote: ingressos, guia, carregadores, comida, cozinheiro, barraca, transporte até o km 82 e ticket de trem de retorno a Cusco.
Fechar um grupo privativo só para você e seus amigos. Com mínimo de 2 viajantes e também com todos os serviços inclusos.
A obrigatoriedade de entrar num grupo organizado faz com que a aventura perca uma parte do improviso e desafio que caracteriza o perfil aventureiro dos mochileiros. No entanto, mesmo assim a magia de se percorrer a Trilha Inca continua e você não deve deixar de ir de forma alguma.
A vantagem de se entrar num grupo organizado é que você não precisará carregar e preparar sua própria comida e montar uma barraca. Os carregadores farão tudo isso para você. Além de que o guia lhe dará todas as informações úteis e necessárias sobre as construções Incas e os acampamentos ao longo do trajeto. Você não terá que se preocupar com nada, apenas em aproveitar a aventura e conhecer pessoas de diferentes partes do mundo.

3.5 É preciso fazer reserva antecipada para percorrer a Trilha Inca?
Sim. É fundamental. São permitidas apenas 500 pessoas por dia na Trilha Inca. Esse número inclui turistas, guias, cozinheiros e carregadores. Faltam vagas porque Machupicchu é famosa no mundo inteiro e muitos viajantes querem chegar até ela pela estrada dos antigos incas. Reserva antecipada de 4 meses é fundamental mesmo para quem pretende viajar fora de temporada.

3.6 A Trilha Inca é fechada em Fevereiro?
Sim. A Trilha Inca é fechada durante todo o mês de fevereiro de todos os anos. Fevereiro é um dos meses que mais chove na região andina e o governo peruano aproveita para fechar a trilha para que dessa forma a natureza possa se recompor um pouco do desgaste provocado pelo fluxo de viajantes. As trilhas alternativas são ótimas opções para aqueles que viajam no mês de fevereiro. Apesar de ser proibido o tráfego pela trilha inca, Machupicchu continua aberta aos visitantes.

3.7 É difícil percorrer a Trilha Inca?
Depende. Na Trilha Inca não é necessário escalar rochas, abrir picadas, atravessar áreas alagadas ou descer por cordas. Não há necessidade de nenhum treinamento ou habilidade técnica. Mas a caminhada nos dois primeiros dias é desafiante e pode ser extenuante para algumas pessoas, pois se inicia em 2300 metros e vai até 4200 metros de altitude. Os efeitos do soroche amolecem qualquer um. Portanto, é necessário que você esteja habituado a longas caminhadas ou que esteja praticando exercícios físicos regularmente no seu dia a dia. Se você não se sente tão bem fisicamente e acha que não vai conseguir caminhar 7 horas por dia com uma mochila de até 10kg nas costas, cogite a possibilidade de contratar um carregador particular para levar a sua mochila durante os quatro dias de caminhada. Se você tem algum problema de saúde, não é aconselhável percorrer a Trilha Inca porque durante pelo menos dois dias você estará bem distante de qualquer socorro médico.

3.8 É perigoso?
Depende. Se você não sair do caminho e não inventar nenhuma “moda” nada de errado vai lhe acontecer. Apesar de atravessar regiões selvagens, a trilha é visível o tempo todo e, portanto, não haverá problemas de localização. Nenhum animal selvagem vai lhe atacar na trilha inca ou nos acampamentos. Mas pode se tornar perigoso se você resolver sair da trilha. Se entrar na mata você pode muito bem tomar uma picada de cobra das dezenas de espécies que vivem por lá. Pode ainda despencar de um penhasco se pretender tirar uma foto mais ousada. Por isso, vê se não inventa moda. Quanto à furtos e assaltos, são poucos os casos relatados. Fique atento principalmente no primeiro dia de acampamento. Não deixe sua barraca desacompanhada e à noite guarde tudo dentro dela junto com você. O maior perigo são torções e quedas. Por isso uma boa bota é um item fundamental nesta aventura.

3.9 O que devo levar para percorrer a Trilha Inca?
Se você está participando de um tour organizado os operadores providenciarão e os carregadores levarão para você todos os equipamentos e a comida para os dias de caminhada.
Você terá de levar apenas uma mochila de tamanho médio ou grande com suas coisas pessoais, tais como: saco de dormir, câmera fotográfica, lanterna média, roupas, protetor solar, capa de chuva, chocolates, bolachas, garrafa pet para beber água, toalha, papel higiênico, escova de dente, etc.
Roupas: Independente do que a previsão do tempo diz você deverá levar roupas para o calor e para o frio. Além do utensílio básico em toda caminhada que é uma boa bota (não viaje com uma bota nova ou que você esteja muito tempo sem usar), você deverá levar no mínimo: duas camisetas, uma bermuda, uma calça de material maleável, leve e resistente, dois pares de meias e duas blusas para o frio, uma leve e outra pesada. Leve também uma muda de roupa para dormir à noite dentro do saco de dormir. As roupas devem ser confortáveis e devem permitir mobilidade para caminhar com uma mochila nas costas. Não esqueça de levar também um boné ou chapéu e óculos escuros.
Comida: Todas as refeições são fornecidas pelo organizador do grupo. Leve apenas um complemento de coisas que você está acostumado a comer no dia a dia. Use o bom senso! Leve tudo em pequenas porções. Além de que, se você sentir os efeitos da altitude, não terá muita fome. O principal da sua comida deve ser: frutas secas, amendoim, chocolates, balas e bolachas, pois são alimentos que pesam pouco, ocupam pouco espaço e geram muita energia. Caso queira poderá levar também um saquinho com folhas de coca para mascar durante a caminhada. Compre toda a comida em Cuzco, não precisa levar do Brasil.
Leve o estritamente necessário para percorrer a Trilha Inca. Tudo que não for realmente utilizar na trilha pode ser deixado no hotel em Cuzco, pois eles irão guardar gratuitamente até sua volta. Por padrão todo hotel já possui uma sala pra guardar a bagagem dos viajantes. Sua mochila já estará incomodamente pesada só com o essencial. Não vá para a trilha inca com uma mochila pesando mais de 10kg.

3.10 Que tipo de comida é servida na trilha inca?
Comida normal. Arroz, macarrão, batata, carne, salada. Existe a opção para vegetarianos também. Se você não consegue ficar longe de feijão com arroz, bife acebolado e batata frita por uns dias então é melhor não ir pra trilha inca. No café da manhã tem bolachas, pão, café, leite, geleia, bolo e cereais.

3.11 Tem de levar água para beber?
No primeiro dia leve dois litros de água mineral para as primeiras horas de caminhada. Nos acampamentos é fornecida água previamente fervida. Mantenha a garra pet o tempo todo durante a caminhada e encha ela com água antes de sair dos acampamentos. Outra opção é beber a água dos riachos que escorrem ao lado da trilha. Depois do primeiro acampamento já é possível beber dessa água desde que devidamente filtrada ou tratada com pastilhas esterilizantes. As pastilhas esterilizantes podem ser compradas em qualquer farmácia do Brasil ou de Cusco. Para que façam efeito você deve esperar cerca de 30 minutos antes de beber a água. Para quem tem paladar sensível uma opção é levar um filtro de água (não é aquele filtro marrom que sua mãe usa na cozinha não!!!), pois as pastilhas apesar de serem muito eficientes podem deixar um sabor caracteristico na água. Em Machupicchu tem lanchonete onde você poderá comprar água mineral.

3.12 Tem lanchonete na trilha inca?
Não. No primeiro dia de caminhada ainda é possível encontrar alguns moradores locais oferecendo refrigerantes ou alguma comida. Mas é só. Em Machupicchu tem lanchonete, mas tudo é muito caro.

3.13 Tem banheiro e chuveiro na trilha inca?
Sim. Em todas as áreas de acampamento existem sanitários e chuveiros. Mas são precários e a higiene deixa muito a desejar. Os sanitários são como aqueles que vemos nos países asiáticos. Um buraco no chão e de cada lado um local para pisar. É complicado tomar banho. Além de fazer muito frio os poucos chuveiros são de água fria. O melhor mesmo é molhar uma toalha, torcer e passar pelo corpo ou utilizar lenços umedecidos.

3.14 Existem outras trilhas em Cusco além da trilha inca?
Sim. Existem outras opções de caminhadas em Cusco que não são tão famosas como a trilha inca, mas são tão fascinantes quanto ela. Uma delas é a trilha do monte Salkantay de 5 dias e 4 noites que também termina em Machupicchu. Não é uma estrada inca com calçamento de pedras e sitios arqueológicos pelo caminho, mas chega-se mais alto, tem neve e as paisagens são mais fascinantes que na trilha inca. Uma outra opção muito bacana e não tão badalada é percorrer a trilha que leva ao sitio arqueológico de Choquequirao de 4 dias e 3 noites. Além destas duas existe a trilha do monte Ausangate , a trilha Vale de Lares, e outras variações de dias e trajetos das trilhas anteriores passando por várias montanhas da região. Para quem viaja em fevereiro ou já percorreu a trilha inca elas são ótimas opções de caminhadas e contato com a natureza.

3.15 É possível alugar equipamento de camping em Cusco?
Sim. Caso decida não participar de um tour organizado e queira fazer sua própria aventura, você poderá alugar todo o equipamento para acampar lá em Cuzco. Se precisar comprar algo de última hora também terá boas opções.

3.16 Posso percorrer a Trilha Inca de tênis?
Sim, pode. Mas tenha em mente que os tênis não oferecem resistência e estabilidade adequada e não protegem o tornozelo contra torções. Tanto na Trilha Inca quanto em Machupicchu e outros sítios arqueológicos que você certamente vai visitar o terreno é irregular. Existem muitas pedras e degraus por todos os lados. E quando chove alguns desses locais ficam naturalmente escorregadios. O risco de quedas e torções nos tornozelos é grande. Basta pisar em falso. Por isso se recomenda um calçado que cubra os tornozelos e possua solado que não derrape facilmente. A bota de couro é sempre a mais indicada. As botas de hoje em dia são muito confortáveis e possuem design que permite utilizá-las em vários ambientes mesmo na cidade grande. Portanto, não é um investimento para uma única viagem. Você irá utilizar uma bota muitas outras vezes depois dessa aventura na Trilha Inca. Se for comprar uma, escolha um modelo de cores neutras que você possa utilizar no dia a dia. Entretanto, nós sempre recomendamos levar um tênis mesmo que o viajante vá calçado com bota na Trilha Inca. Isso porque para quem não está acostumado a fazer longas caminhadas no dia a dia podem aparecer bolhas nos pés e se isso ocorrer o viajante terá a opção de calçar o tênis que é mais confortável.

3.17 Vale a pena dormir em Aguas Calientes depois da trilha?
Aguas Calientes é um povoado pequeno com restaurantes e hotéis que fica no pé da montanha de Machupicchu. Geralmente quem fica uma noite em Aguas Calientes é porque está descansando da caminhada na trilha inca antes de fazer o trajeto de 3h30 de volta a Cusco ou porque pretende visitar Machupicchu novamente no dia seguinte. As termas de água quente que dão o nome ao lugar são um pouco sujas e não recomendadas para banho. É comum acontecer de o viajante ficar em Aguas Calientes e depois se arrepender e achar que deveria ter ido a Cusco na volta de Machupicchu. Também é comum o viajante não ficar e quando o trem esta saindo ele achar que deveria ter ficado lá. O viajante deve ter em mente que se for visitar Machupicchu novamente no dia seguinte terá de pagar uma nova entrada de U$ 43.00 para entrar na cidade.

3.18 Qual a diferença entre a Trilha Inca e a Trilha do Salkantay?
São várias.
A trilha inca é uma autêntica estrada inca com calçamento de pedras original em boa parte dela. Possui vários sítios arqueológicos ao longo do caminho e era o percurso natural que os incas faziam para chegar até Machupicchu. A altitude máxima na trilha inca é de 4200m e os dois primeiros dias são um desafio para muitas pessoas. Os três pernoties são feitos em barracas. Chega-se a Machupicchu através da Porta do Sol (Intipunku). Utiliza-se carregadores para levar a comida e os equipamentos de uso comum nos acampamentos. É o trekking mais famoso do mundo.
Na trilha do monte Salkantay não tem calçamento inca e nem sítios arqueológicos apesar dos incas certamente terem andado por lá. Mas as paisagens são mais bonitas e chega-se a 4600m de altitude. Além disso se caminha mais que na trilha inca e tem dias em que neva. Apesar da caminhada ser mais longa o esforço requerido é menor. São três pernoites em barracas e no quarto dia tem um pernoite num hotel do povoado de Aguas Calientes. Chega-se a Machupicchu através da estrada de terra que liga o povoado de Aguas Calientes a Machupicchu. Utiliza-se cavalos para levar a comida e os equipamentos de uso comum nos acampamentos. É uma trilha mais contemplativa e possui menos viajantes. É uma das trilhas mais bonitas do mundo.

4. Peru Para Surfar

4.1 Qual a época ideal para ir o Peru ?
Rola onda o ano inteiro, porém na região norte do país, a ondulação é mais constante de novembro a março.

4.2 Com quantos pés as ondas costumam quebrar no Peru ?
De 4 a 30 pés, com uma enorme variedade de ondas

4.3 Qual o nível de surf é ideal surfar no Peru ?
Existem ondas para todos os gostos e níveis de surf, desde de ondas fáceis a ondas mais difíceis

4.3 É preciso ser um surfista experiente para surfar no Peru ?
Não necessariamente. Como as ondas são muito perfeitas o surf torna-se bem fácil e tranqüilo, é claro que existem alguns picos onde as ondas são mais difíceis e outros onde elas são mais fáceis

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